Ford Mustang – A história de um mito

História.

O Mustang surgiu em 17 de abril de 1964, após ser mostrado como um conceito anos antes e chamar a atenção da indústria automobilística. Com a sua chegada veio a criação do termo “pony car”, alusivo aos modelos musculosos e com a traseira curta.

Sucesso imediato após a estreia, na Feira Mundial de Nova York (EUA), o Mustang seguiu a rota de sucesso vislumbrada por Lee Iacocca, seu idealizador. A grande estratégia da Ford com o carro foi apostar no desenho arrebatador em um carro de construção simples, que tornava seu preço, custo e facilidade de manutenção imbatíveis. Mal comparando, foi o mesmo acerto feito pela Ford com o primeiro EcoSport.

 

 

A partir de 1969, o visual do Mustang já não impactava tanto. Por isso, a Ford começou a criar versões especiais, tática mantida até hoje.

Em 1970, Iacocca se tornou presidente da Ford e ordenou a criação de uma nova geração do carro, menor e mais eficiente. Visionário ou bom apostador, o executivo se antecipou à crise do petróleo de 1973 e deixou o Mustang capaz de competir com rivais esportivos (e baratos) vindos dos Japão.

O mundo continuou girando e, em 1979, a Ford achou que era hora de inovar. Assim, deu duas caras diferentes para a terceira geração do Mustang, uma de 1985 a 1986 e outra de 1987 a 1993. A primeira, inclusive, era bem parecida com a do rival Camaro da época, em uma clara tentativa de agradar todos os gostos e não deixar nada para o Chevrolet. Mas a ideia acabou não dando certo.

Por falar em aposta errada, a quarta geração merece um capítulo à parte. Primeira grande reestilização feita desde o lançamento, o projeto de Patrick Schiavone desfigurou a aura do Mustang e o deixou parecido com seus competidores japoneses, como o Toyota Celica.

O mercado achou que essa versão não duraria, mas ela ficou nas lojas por dez anos. Então, finalmente, a redenção do Mustang dos tempos modernos veio na geração de 2005, mostrada no Salão de Detroit (EUA). O novo Ford era uma versão retrô do original e lançou a linha mestra adotada até hoje no visual do carro.

Liderado por Hau Thai-Tang, o projeto da quinta geração resgatou o DNA de “fastback”, com motores fortes gerenciados pela ótima transmissão Tremec de cinco marchas. Essa geração durou até 2014, quando a atual, mais generalista, chegou com parte de uma nova estratégia global. Resta saber que tipo de história essa nova versão vai escrever, particularmente no Brasil.

 

 

 

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