Renault lança o Captur no Brasil

A Renault do Brasil acaba de lançar sua grande aposta para o mercado brasileiro em 2017, o Renault Captur. A estrela da montadora no Salão do Automóvel 2016 em São Paulo, passa a ser produzido no Brasil e se tornou o mais importante produto desenvolvido e adaptado ao mercado local e latino-americano.

O modelo faz parte do pacote de novidades da marca para 2017, que possivelmente indicam um reposicionamento no mercado. Para quem espera por uma boa surpresa, diversas características já agradam. O Captur 2017 tem bom porte e visual interessante. É um veículo visivelmente melhor acabado do que a maioria dos Renault que chegavam ao Brasil, até agora.

A promessa confirmou-se, e o modelo faz parte do pacote de atrações da Renault. Junto ao Kwid e ao Koleos, o Captur é um dos modelos com a difícil missão de reposicionar a montadora no mercado brasileiro. Uma dúvida que existia há algum tempo era a grafia do nome. As opções eram Kaptur – como lançado no mercado russo, ou Captur – na grafia do mercado europeu. A versão vencedora foi a escrita com “C”, indicando algo interessante.

Entre as principais críticas atuais à montadora no Brasil está sua identidade mais próxima da Dacia, no leste europeu, do que da francesa Renault. A escolha do nome Renault Captur parece mandar uma mensagem clara ao novo momento.

 

O Renault Captur brasileiro é fabricado em São José dos Pinhais (PR), adotando a mesma plataforma do SUV Duster. Assim, apesar de ser um irmão do Duster, este não sairá de linha, já que o Caputur se posiciona em um segmento de mercado superior. Apesar de compartilhar a estrutura do Duster, o Caputur será mais sofisticado em termos de acabamento e design, e também no aspecto mecânico.

Como indicado, o Renault Captur 2017 não busca ser necessariamente um SUV compacto. Com 4,30 metros, o modelo tem um porte mais intermediário. A surpresa está no preço: parte de R$ 79 mil. Com este valor, fica suficientemente afastado da Duster (e até mesmo da Oroch). Por outro lado, ainda é significativamente mais barato do que concorrentes como o Jeep Renegade e o Honda HR-V.

Isso coloca o modelo em um intervalo confortável para entrar no mercado sem impor riscos à Renault. Por outro lado, coloca grande nível de pressão por desempenho. Por ter a estratégia voltada para o custo-benefício, é necessário que venda bem, para que não decepcione. O modelo terá duas opções de motor quatro cilindros no Brasil: um 1.6 16V Flex de 114 cv e 15,5 Kgfm de torque (o mesmo do Nissan Kicks), e o 2.0 de 148 cv e 20,9 kgfm de torque do Duster. O câmbio marca um grande diferencial em relação ao Duster: sai o automático de quatro marchas, e entra o CVT, mais moderno e suave.

 

 

Fonte: QCVeículos

 

 

veja também