Europa avança com cotas de conteúdo para Netflix e Amazon… enquanto no Brasil deixa de ser exigida…

Enquanto no Brasil o atual ministro da cultura Sérgio Sá Leitão e futuro secretário de Cultura do Estado de São Paulo, continua não acreditando nas potencialidades dos brasileiros pois  na reunião do Conselho Superior do Cinema, ele propôs que a ideia das cotas para serviços de VOD seja desconsiderada por ora, dada a imaturidade do segmento.

“A fim de apoiar a diversidade cultural do sector audiovisual europeu, os deputados garantiram que 30% do conteúdo dos catálogos de plataformas de vídeos a pedido fossem europeus”,
anunciou o Parlamento Europeu.

Na contramão do Brasil, o Parlamento Europeu votou a aprovação de novas regras que colocarão uma cota de conteúdo europeu em serviços de streaming como Netflix e Amazon Prime Video. Assim que as novas regras forem formalmente aprovadas, 30% dos catálogos de conteúdo de plataforma on demand terão que ser europeus. Tal medida visa apoiar “a diversidade cultural do setor audiovisual europeu”. Além disso, essas empresas serão convidadas a apoiar o desenvolvimento de produções européias, seja por meio de investimentos diretos ou por meio do pagamento de fundos nacionais, contribuições que devem ser “proporcionais às suas receitas on demand naquele país”.

Embora algumas empresas, como a Netflix, já estejam se aproximando dessa cota, elas precisarão mantê-la no futuro. No último mês de setembro, Roberto Viola, chefe da divisão de redes de comunicação, conteúdo e tecnologia da Comissão Européia, disse à Variety que a União Européia publicará informações sobre como as plataformas de streaming atualmente estão em relação ao seu conteúdo europeu. Os números são esperados para este mês.

A Netflix concentrou-se na programação européia, lançando um centro de produção na Espanha e destinando US $ 1 bilhão para produções européias originais este ano. Enquanto isso, a Amazon intensificou seus esforços europeus também.

Os novos regulamentos ainda precisam ser aprovados pelo Conselho de Ministros da UE. Posteriormente, os estados membros da UE terão 21 meses para incorporar as regras em sua própria legislação.

Fonte: Filmakers

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