Saída de Campo ao Projeto Tamar

O Colégio Normal Municipal de Maracás desenvolveu um projeto cientifico com a coordenação da Professora Sueli nas turmas de Nono Ano dos turnos matutino e vespertino. A saída de campo priorizou o contato direto dos alunos do ensino fundamental com a pesquisa e prática científica. Nessa primeira edição, foi escolhido um roteiro na Praia do Forte em Mata de São João com a visita e aula de campo no Projeto TAMAR, esse projeto conservacionista brasileiro, revolucionou a luta pela preservação de espécies ameaçadas de extinção.

O nome Tamar foi criado a partir da combinação das sílabas iniciais das palavras tartaruga marinha, abreviação que se tornou necessária, na prática, por conta do espaço restrito para as inscrições nas pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas marcadas para diversos estudos. Desde então, a expressão Tamar passou a designar o Programa Nacional de Conservação de Tartarugas Marinhas, executado em cooperação entre o Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas-Centro Tamar, vinculado à Diretoria de Biodiversidade do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade-ICMBio, órgão do Ministério do Meio Ambiente, e a Fundação Pró-Tamar, instituição não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1988 e considerada de Utilidade Pública Federal desde 1996.

A Fundação Pró-Tamar foi criada para executar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas, como responsável pelas atividades do Projeto Tamar nas áreas administrativa, técnica e científica; pela captação de recursos junto à iniciativa privada e agências financiadoras; e pela gestão do programa de autossustentação. Essa união do governamental com o não governamental revela a natureza institucional híbrida do Projeto.

O Tamar conta com patrocínio nacional da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental, apoios e patrocínios regionais de governos estaduais e prefeituras, empresas e instituições nacionais e internacionais, além de organizações não governamentais. Mas é fundamental, sobretudo, o papel das comunidades litorâneas onde está presente e da sociedade civil em geral, que participa e colabora com o Projeto, individual e coletivamente.

O Museu do TAMAR da Praia do Forte foi criado em 1982. Junto com a base de pesquisa, ocupa uma área total de dez mil metros quadrados, cedida pela Marinha do Brasil/Comando do IIº Distrito Naval, no entorno do farol Garcia D’Ávila. A biodiversidade, a beleza natural e a riqueza histórica e cultural desta região turística fazem do Museu um dos mais frequentados do Brasil, atendendo a cerca de 600 mil pessoas/ano, entre membros da comunidade, estudantes, pesquisadores e turistas brasileiros e estrangeiros. Está juntamente com o de Florianópolis, entre os 5 museus mais visitados do Brasil em suas respectivas regiões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM.

Entre tanques e aquários, são 600 mil litros de água salgada com exemplares da fauna marinha da região e de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, em diferentes estágios do ciclo de vida. Tem multimídia, cinema, vídeo, aquários, tanques, exposição permanente de painéis fotográficos, loja e restaurante. Um espaço cultural recebe eventos com artistas nacionais, internacionais e locais. As informações estão distribuídas por todo o espaço, através de painéis em português e inglês.

Fonte: Projeto Tamar

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