Um grande documentário sobre a vida selvagem dos animais na Mata Atlântica e sua luta pela sobrevivência. Através dos olhos do Macuco, pássaro símbolo da adaptação e sobrevivência, nós visitamos o restantes da cobertura original da Mata Atlântica, uma das maiores biodiversidades do planeta.
Imagens inéditas desvendam animais e comportamentos nunca antes documentados. Esta será uma pequena amostra desta gigante e delicada teia de interatividade entre fungos, insetos, plantas, répteis, pássaros e mamíferos em uma úmida e obscura floresta, onde matar significa sobreviver.
Atualmente existem cerca de 10% da mata nativa. A maior parte dos remanescentes de mata constituem-se de pequenos fragmentos (cerca de 83% com menos de 50ha), isolados entre si.
Existem apenas duas regiões onde os remanescentes são contínuos, somando quase 10.000 km² de floresta cada uma: a Serra do Mar e de Paranapiacaba, nos estados de São Paulo e Paraná, no Brasil; e a província argentina de Misiones que é contínua com Parque Nacional do Iguaçu e o Parque Estadual do Turvo, no Brasil.
Existem pelo menos 510 espécies em extinção: inúmeras espécies endêmicas como o pau-brasil e o mico-leão-preto.
Extinções locais certamente ocorrerão nos próximos anos, visto a enorme fragmentação em algumas regiões como observado nas Florestas Costeiras de Pernambuco e na Floresta Atlântica do Alto Paraná: não necessariamente pela conversão dos fragmentos em campos cultivados, mas pelo isolamento deles e por atividades como caça, queimadas e extração de produtos florestais.
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