Paraisópolis, tragédia sem fim!

O corpo de Mateus Santos Costa, vítima da tragédia de Paraisópolis, o mais velho entre as vítimas, natural de Maracás Bahia, depois de 8 anos morando e trabalhando em São Paulo, retornou a sua casa e aos cuidados de sua família, mas pela última vez e da pior forma possível, dentro de um caixão.

A vítima que residia em Carapicuíba, na Grande São Paulo, morava sozinho e trabalhava vendendo produtos de limpeza dentro das comunidades de São Paulo. Os familiares de Mateus clama por justiça, a tragédia de Paraisópolis vai deixar sofrimento eterno em nove famílias que perderam seus entes queridos.

Em vídeos que estão circulando em redes sociais, demostram uma ação desordenada e inconsequente por parte da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A multidão que estava no baile funk aparece encurralada nas ruas por agentes policiais, que usam bombas de efeito moral e cassetetes para perseguir e bater em jovens sem nenhum tipo de critério de abordagem.

A Família de Mateus está desolada com o episódio e clama por justiça, essa tragédia mostra de forma bem clara o problema social que atravessa a sociedade brasileira, as comunidades mais carentes das regiões metropolitanas do país são constantemente abordadas por operações policiais sem critério técnico e procedimentos padrão, expondo os moradores dessas comunidades ao risco iminente de tragédias como está que ocorreu em Paraisópolis em São Paulo.


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